Desde criança ela era ,meio medrosa...medos comuns, elevador, brinquedos em parques de diversões, a família e os amigos respeitavam seus medos, seus receios, enfim, cada um tem sua limitação ou limitações como era seu caso. Eu sempre fui mais corajosa digamos assim, acho que sou meio ovelha negra da família, casei grávida, me separei anos depois, enfim, tenho muitas histórias para contar, gosto da minha vida assim...mas, voltando a ela, nunca bebeu um copo de cerveja, nem nos dias mais quentes do verão, diferente de sua prima que adorava um botequim, um bar com os amigos para tomar uma cervejinha. Em um final de semana chuvoso ela vai a uma cerimônia de casamento de um casal amigo, casal endinheirado, bacana, festa legal, ambiente sofisitcado, e diante das tentações da noite, viu-se a volta em uma tenda, onde bartenders, bonitos e sensuais preparavam caipirinhas de saquê, que são muito familiares ao meu paladar refinado, e ela diante de seus medos, sucumbiu-se a um gole da bebida originária da fermentação do arroz.
No dia seguinte, liguei para saber como foi sua noite, e ela me fez a revelação libertária:
Tomei caipirinha de saquê!!!E eu do outro lado da linha fiquei perplexa:
Não acredito, vou publicar no blog.Que bom que ela celebrou com caipirinha, por que só assim pôde saber o gostinho de uma bebida destilada, sem fazer apologia ao alcool, ou incentivá-la a beber, nossa mas eu fiquei literalmente surpresa com a novidade.
Um brinde, mas com saquê!!!
Beijos Dominicais
Erika
Nenhum comentário:
Postar um comentário